Salmo 42 – O que fazer quando a noite escura vem? Louve ao Senhor, Lembre-se das suas Promessas e Lance suas Esperanças em Deus
Introdução:
Em o “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa”, C. S. Lewis nos conta que a Inglaterra estava em guerra e que, por causa disso, os irmãos Susana, Lúcia, Pedro e Edmundo foram levados para a casa de um velho professor, em pleno campo, em busca de proteção. Ao explorarem a casa do professor, os irmãos descobriram que, em uma das salas, não havia nada além de um enorme guarda-roupa. Lúcia, então, curiosa, entra no guarda-roupa quando ninguém está por perto e acaba em outro mundo. O mundo frio e congelado de Nárnia. Lá, o primeiro narniano que Lúcia conhece é o Sr. Tumnus, um fauno encarregado de roubar as crianças (os filhos de Adão e Eva) e levá-las à Feiticeira Branca, que governa a terra de Nárnia. Mas o Sr. Tumnus é um fauno bondoso e não quer cumprir as ordens da Feiticeira Branca. Ele conta a Lúcia que a Feiticeira é má e que, por causa dela, sempre é inverno em Nárnia. “Sempre inverno e nunca Natal”, diz o Sr. Tumnus.
O remédio em tempos de dor, angústia e sofrimento não deve vir daquilo que é temporal. O remédio vem do próprio Deus e é eterno.
A depressão de Spurgeon:
Tudo começou quando ele tinha 24 anos de idade. Era o ano de 1858, e Charles Spurgeon mais tarde recordou, “meu ânimo estava tão abatido, que eu poderia chorar durante toda uma hora, como uma criança, e ainda assim não saberia por que chorava”.
Spurgeon batalhou contra uma “depressão sem causa” toda sua vida. Essa “falta de esperança sem forma, indefinida, que a tudo obscurece”, ele escreve, “não pode ser entendida”. Lutar contra esse tipo de depressão, ele disse, é tão difícil quanto lutar contra a névoa. Mas Spurgeon batalhou contra ela — com a fé.
“De coração, envergonho-me de ter caído nisso [em desânimo], mas estou certo de que não há remédio contra ele como uma santa fé em Deus… O ferrolho, que tão misteriosamente tranca a porta da esperança e mantém nosso espírito em melancólica prisão, precisa de uma mão celestial para abri-lo”.
Contexto:
Então, “para o mestre do coral. Um Maskil dos Filhos de Corá ”: A palavra hebraica maskil é um termo literário musical que remete à uma canção que ensina alguma lição de sabedoria. Desta forma, os salmos de maskil são instruções e os salmos são canções. Eles pretendem moldar o que a mente pensa e pretendem moldar o que o coração sente. Quando nos envolvemos neles, estamos “pensando e sentindo com Deus”. É isso que estou orando para que esta série nos ajude a fazer.
Livro II – início do Livro II. Salmo escrito pelos filhos de Corá. Um subgrupo que eram descendentes de Corá, alguém que se rebelou contra Moisés no deserto, e foi morto. A terra se abriu e consumiu todos os rebeldes.
Números 26.9 Os filhos de Eliabe: Nemuel, Datã e Abirão; estes, Datã e Abirão, são os que foram eleitos pela congregação, os quais moveram a contenda contra Moisés e contra Arão, no grupo de Corá, quando moveram a contenda contra o Senhor;
10 quando a terra abriu a boca e os tragou com Corá, morrendo aquele grupo; quando o fogo consumiu duzentos e cinquenta homens, e isso serviu de advertência.
11 Mas os filhos de Corá não morreram.
Pelo contrário, eles ficaram responsáveis, depois da construção do Templo por Salomão, no serviço do Templo, eram guardas das portas, porteiros no Templo do SENHOR (1Cr 9.19, 1Cr 26.1). Mas agora essas portas foram destruídas. Agora, esses descendentes que não foram rebeldes como seu pai, agora estão exilados. Eles estão longe de Jerusalém. Em uma terra distante. Longe do Culto.
Lamento > Esperança
42:1-4 > 42:5
42:6-7 > 42:8
42:9-10 > 42:11
43:1-2 > 43:3-5
O que pode levar ao esgotamento Espiritual?
1) Vs 6 – perda da comunhão.
Um abismo chama outro abismo.
Perda da comunhão da igreja.
O afastamento gera sequidão espiritual.
A falta de perdão.
2) desapontamento de como sua vida está
Vs 3 – onde está o seu Deus? Se você realmente crê em um Deus tão poderoso, porque está passando por isto? Por que esta tão chateado e com uma vida que não gostaria?
Falta de contentamento.
3) olhar exageradamente para os problemas
Vs. 3 – depressão – lágrimas são o alimento. Não come, só chora. Não dorme, só chora.
Alma abatida (vs. 6), Opressão dos inimigos (vs. 9), ossos esmigalhados (vs. 10), insultos (vs. 10).
4) sequidão espiritual
Onde está o seu Deus? A questão não é se Deus existe. Eu sei que ele está lá, mas não consigo achá-lo. (Esposa que abandona o marido e não deixa telefone e nem endereços)
C.S. Lewis (como sente depois da perda de sua esposa) – “Mas, volte-se para Ele, quando estiver em grande necessidade, quando toda outra forma de amparo for inútil, e o que você encontrará? Uma porta fechada na sua cara, ao som do ferrolho sendo passado duas vezes do lado de dentro. Depois disso, silêncio. Bem que você poderia dar as costas e ir embora. Quanto mais espera, mais enfático o silêncio se torna. Não há luzes nas janelas. Talvez seja uma casa vazia. Será que, algum dia, chegou a ser habitada? Assim pareceu, certa vez. E essa semelhança era tão forte quanto agora. O que isso pode significar? Porque em tempos prósperos Ele mais parece um comandante e em tempos conturbados Sua ajuda é tão ausente?” Será que Deus não está presente?
Eu sei que Deus está lá, mas não há conexão. Alguns de vocês estão em um momento de sequidão espiritual agora. Esteja preparado para ela, ela vira.
Aquele que não conhece a Deus vive essa luta: rebelião do coração e anseio por Deus. Para resolver o problema, criam falsos deuses.
O que fazer quando está sequidão vem? Como lidar com ela?
O Salmista prega para ele mesmo e ora ao Senhor: ele fala com sua alma e com o Senhor. O que ele fala ao longo de todo o Salmo para lidar nesse momento de grande dificuldade?
1) Louve ao Senhor – vs. 1 – oração – sede de Deus
1 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está?
Vs. 1 Este salmo chama atenção pela referida imagem, utilizada como recurso didático a fim de estimular a fantasia do leitor: (corça) designa um animal de natureza afetuosa (Pr 5,19) e de caminhar ágil e seguro. Encontrada também nos semi-desertos de Israel, a corça é um animal de pequena estatura (variando de 0,95 a 1,35 metros de altura e pesando entre 18 e 29 quilos), possui um olfato bastante apurado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância e mesmo metros abaixo da superfície. De hábito migratório e, geralmente, solitário, vive constantemente a procura de água. Quando a encontra, manifesta um comportamento agitado e desesperado, bramindo e correndo velozmente, saltando obstáculos e não descansando até chegar ao seu destino. Mesmo assim não se acalma. Bebe a água com voracidade. Além disso, quando fica muito tempo sem beber água exala um odor que faz com que os seus predadores a encontrem facilmente. Assim, a água é realmente vital para a corça. Portanto, tendo presente o que significa a água para a corça e como ela manifesta isto em seu comportamento percebe-se o tamanho e intensidade do sofrimento do salmista ao defrontar-se com a distância de Deus.
Em geral, o pensamento hebreu visualiza um membro do corpo juntamente com as suas características e propriedades e estas, por sua vez, são concebidas como características de todo o homem.
Os vários significados de nefesh podem ser agrupados em duas instâncias:
a) O ser humano tem nefesh. Aqui esta palavra significa: 1) goela, fauce, garganta, pescoço (órgãos da ingestão de alimentos e da respiração); 2) respiração, fôlego (funções relacionadas àqueles órgãos); 3) desejo ardente e sequioso, apetite, vontade (espiritual ou material); 4) mente, alma (lugares ou órgãos das necessidades vitais e sentimentos sem cuja satisfação o ser humano não vive; 5) vida (tanto a animal quanto a humana) e vitalidade (a existência em seu vigor);
b) O ser humano é nefesh. Neste caso, designa: 1) a pessoa (individual ou coletivo), o
indivíduo, o ser humano necessitado ou ameaçado como um todo (unidade de carne, vontade e vitalidade), o ente, a criatura; 2) sem adjetivação pode ser pronome pessoal ou reflexivo (yvip.n: eu mesmo, um eu enfático e de cunho emocional).
O desejo e a necessidade de Deus, ainda no campo simbólico da água, agora são expressos literalmente em termos de sede. Esta imagem é bem presente em Israel, pois ela é uma terra seca, com algumas regiões desérticas e verões quentes e secos.
Quem quer que viaje por essa terra experimenta uma sede de secar a garganta. Este tipo de sede pode levar qualquer pessoa a uma aflição intensa, assim como pretendeu retratar a figura da corça citada no primeiro verso.
A magnífica imagem da corça sedenta, que se vê em desespero e ofegante em meio a busca vital pelas águas correntes, iniciam o poema com um estilo característico e poético que se mantém até o final e expressa de forma criativa e comovente o sofrimento de alguém que se vê afastado de Jerusalém e seu Templo.
Ele não encontra, mas ele ora. Ele está comprometido com a oração mesmo que não sinta. Temos que manter a espiritualidade.
Mesmo que não temos momentos ricos de espiritualidade, devemos orar. 22 vezes o nome de Deus aparece no salmo. Ele se volta totalmente para o Senhor. Não o sinto mas manterei buscando-o.
A) Louve em meio às dificuldades vs. 8
Ele diz: à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida.
Por meio do cântico ele orava a Deus. Os salmos eram decorados pelos judeus e eram cantados como uma adoração e oração a Deus em diversos momentos. Haviam salmos para cada circunstância. Quando subiam a Jerusalém eles cantavam os cânticos de romagem.
Em meio à dificuldade louve ao Senhor.
Ilustração: John Huss um pré-reformador, que viveu 100 anos antes de Lutero, e defendia a Bíblia como única regra de fé e prática foi condenado à morte pela Igreja.
No Concílio de Constança, ele foi chamado a negar os seus ensinamentos. Huss recusou-se a fazê-lo e é condenado à fogueira. Em 6 de julho de 1415, Huss foi despojado das suas vestes clericais, enfeitado com um chapéu de burro com desenhos de demônios, amarrado a uma estaca, e queimado até a morte. No momento da sua morte, ele confiou a sua alma a Deus e cantou um hino a Cristo enquanto as chamas o envolviam.
2) OLHE PARA O SENHOR:
A) Relembre de experiências passadas – relembre da providência – vs. 4
Depois de descrever toda a sua ansiedade por adentrar o Templo, o salmista faz sua primeira queixa contra os inimigos (v. 3-4).
“3 As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está? 4 Lembro-me destas coisas — e dentro de mim se me derrama a alma —, de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.”.
Na abertura desse conjunto, a atenção do salmista está voltada para a sua visita ao Templo, em Jerusalém. Nesta primeira parte (42.1-5), o sofrimento que o salmista sente vem em decorrência da ausência de Deus.
Aliás, essa “ausência de Deus”, alegada pelo salmista (42.3) é apontada para sua distância do Templo. Contudo, apesar de estarem distantes do Templo, eles não estavam distantes de Deus: Foi nesse momento que Ezequiel tentou confortá-los, anunciando que Javé, como a águia, voou de Jerusalém para o meio do povo exilado na Babilônia (Ez 17).
Vs. 3 Ou seja, estou totalmente entregue à tristeza e tristeza enquanto ouço as contínuas reprovações de meus inimigos, dizendo-me: Onde está o teu Deus?
De quem você se gabou com tanta frequência, como de alguém tão capaz e pronto para ajudar todos que confiam nele, e invocá-lo? Será que ele está comprometido com você e cumprirá suas promessas? Ele se afastou de ti, e em nenhum lugar será encontrado de ti. Ele é incapaz ou não quer ajudá-lo. Assim meus inimigos zombam e triunfam nessa ocasião.
Se me derrama minha alma (vs. 4): Em fervorosa oração e amargas dores, em que seu coração quase se derreteu ou se dissolveu, e seu espírito se esgotou, e ele estava pronto para desmaiar. Então, eu despejei minha alma diante de Deus. Não há firmeza, não me sinto seguro, então me lanço aos pés do meu Senhor.
Como passava eu com a multidão – no caminho para Jerusalém, conforme o costume, na companhia dos israelitas, que foram para lá em grande número nas festas solenes. Fui com eles para a casa de Deus – ou os conduzi, encorajando-os pela minha presença e presteza. Com uma multidão que guardava o dia santo – as festas ou solenidades festivas, que eles guardavam santos ao Senhor.
A condição emocional interna do salmista é deprimida e cheia de turbulência. Nos versículos 5 e 11, ele se descreve como “abatido” e “agitado”. No versículo 3, ele diz: “Minhas lágrimas têm sido meu alimento dia e noite”. Então ele fica desanimado a ponto de chorar dia e noite. No versículo 7, ele diz que é como se estivesse se afogando: “Todas as tuas ondas (quebramento de ondas) e vagas (ondas como castigo de Yahweh) passaram por cima de mim”
Oh, quanto se pode dizer aqui sobre a importância do culto congregacional em nossas vidas. Não aproveite esses momentos levemente. O que fazemos aqui é uma transação real com o Deus vivo. Deus quer que esses encontros com ele no culto corporativo preservem sua fé agora e da maneira que você se lembra deles mais tarde. Se o culto corporativo não fosse uma verdadeira obra sobrenatural de Deus, seria puro sentimentalismo para o salmista lembrar de suas experiências. Ele não está envolvido em nostalgia. Ele está confirmando sua fé em meio a turbulências e desânimo, lembrando como Deus era real na adoração corporativa.
Oh, quão mais sério deveríamos ser sobre o culto congregacional. Peça ao Senhor para lhe mostrar o que está em jogo aqui.
B) Lembre-se das Promessas (Vs. 7-8)
Ele se vê em perigo. E agora desnuda a sua alma diante do Senhor. Ele derrama sua alma, seu sofrimento diante do seu Deus.
O perigo se expressa primeiramente em termos geográficos – como (abismo vs.7), (catadupas – canal de água vs.7), (ondas, vs.7) e (vagas – ondas, vs.7) – e depois com outros termos – como (opressão dos meus inimigo, vs.9), (esmigalham-se-me os ossos, vs.10) e (me insultam, vs.10). Por meio desta linguagem simbólica o salmista expressa tudo o que para ele significa o estar longe de Deus.
Sinto abatida dentro de mim a minha alma: Vs. 6 – O salmista ao usar o verbo (mostrar-se dissolvido, sentir-se desintegrado) em sua nefesh (vida) pretende afirmar que a sua força vital está se esvaindo.
Tudo faz crer que o salmista não sofria de qualquer enfermidade, mas tão-somente do desejo de celebrar no Templo, em Jerusalém. O verso 6b justifica esta interpretação, já que o salmista emprega o verbo zakar (lembrar) no sentido de recordar, à distância, em oração, a partir de uma determinada região montanhosa do norte de Israel, onde estão localizadas as nascentes do Jordão.
Monte Hermon – bem ao norte. Acima do mar da Galiléia, fazendo fronteira com o Líbano. Montanha com neve no topo.
Rio Jordão cruza toda a região de Israel do Norte ao Sul. 320km. Ali ele tem sua nascente. Outeiro de Mizar – montanha próxima do Monte Hermon.
Salmo 133 diz: É como o orvalho do Hermon. Orvalho do Monte Hermom são as três fontes de água formando três rios que se juntam e formam o Rio Jordão. O Hermom é, atualmente, o responsável pelo abastecimento de água em todo o Israel. Naqueles tempos, a água era como ouro, a maior riqueza de uma comunidade. Tanto que as cidades eram iniciadas ao redor dos poços descobertos. Água é vida, sem ela é impossível a existência de vida.
Diz a tradição judaica que foi na região do Monte Hermon, que Deus prometeu a Abrão que lhe daria a terra para seus descendentes.
Enquanto ele passa por águas turbulentas, ele se lembra da nascente do Jordão. Enquanto ele passa por desespero, ele se lembra das promessas de Yahweh!
C) Relembre de quem é o SENHOR – vs. 8
Mas ele declara que Deus está vivo (42.2a) e que Ele é o Deus da vida (42.8b), o salmista afirma que Deus é sua rocha(42.9a). Aqui, Deus simboliza o lugar seguro, o refúgio para todo o que vive em obediência (cf. Sl 71.3; 31.3).
No meio de seu desânimo, ele afirma o amor soberano de Deus por ele. Versículo 8: “Contudo o SENHOR, durante o dia, me concede a sua misericórdia (hesed), e à noite comigo está o seu cântico, uma oração ao Deus da minha vida”.
Vs 8 – amor da aliança (hesed) – Yahweh – eu nunca vou deixar você. O Deus da aliança é quem promete e quem cumpre. Eu posso não senti-lo, me sentir totalmente abandonado, no escuro, mas posso esperar em Deus e confiar que Ele estará lá. De que Ele é quem cuida e quem se voltará para mim.
Vs. 9 “A Deus, a minha rocha, digo: Por que te esqueceste de mim? Por que ando em pranto por causa da opressão do inimigo? Como com ferida mortal nos meus ossos me afrontam os meus adversários, dizendo-me continuamente: Onde está o teu Deus?”
Nos versículos 5 e 11, ele chama Deus de “minha salvação e meu Deus”. E mesmo que ele diga que Deus o esqueceu, ele nunca deixa de acreditar na soberania absoluta de Deus sobre todas as suas adversidades. Então, no final do versículo 7, ele diz: “Todos as suas ondas e vagas passaram sobre mim.”
Em outras palavras, todas as suas circunstâncias estrondosas, tumultuadas, opressivas e desencorajadoras são as ondas de Deus. Ele nunca perde esse controle sobre as grandes verdades sobre Deus. Eles são o lastro em seu pequeno barco de fé. Eles o impedem de virar no tumulto de suas emoções.
Em face do sofrimento, ele sabe que mesmo o sofrimento está debaixo da soberiania de Deus, ele controla tudo. Não, ele não está distante, alheio e não está vendo. Tudo isso acontece com propósito soberano dele. Assim, o salmista afirma o amor soberano de Deus por ele em e através de todos os problemas.
3) Lance sua esperança em Deus (vs. 5 e 11)
Vs 11 – coloque sua esperança em Deus. Esperança é confiar em Deus o seu futuro.
Fé, Confiança e Esperança:
Fé é a ação do cristão, como me movo para Deus. Esperança é o que faço quando não tenho o que fazer. É quando estou no escuro. Quando tudo que posso fazer é esperar. Espere em Deus. Isso é esperança.
A história do povo de Deus é cheia de momentos de espera. Esperança vem aqui.
Confiar é quando me sinto em segurança enquanto espero.
Esperar em Deus é a melhor coisa que posso fazer quando estou na sequidão espiritual.
No meio da angústia ele prega para si mesmo. De tantas vozes que vêm, preciso saber discernir a verdade de Deus. Ele diz: espera em Deus pois ainda o louvarei. Ele sabe que retornará a pátria. Ele sabe que no fim sairá vitorioso. Ele sabe! Isso acontece com Paulo naquela masmorra escura, fétida e úmida. Ele diz: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”. (2Timóteo 4.6-8).
1Co 15:54 — 1Co 15:58E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.
Conclusão Sempre inverno e nunca Natal”, diz o Sr. Tumnus.
O cristão passará pelo inverno, mas sempre é natal. Sempre há esperança para o cristão. Ele espera em Deus, ele sabe que o inverno terá um fim.
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